segunda-feira, 23 de maio de 2011

TROVADORISMO


Designa-se por Trovadorismo o período que engloba a produção literária de Portugal durante seus primeiros séculos de existência (séc. XII ao XV). No âmbito da poesia, a tônica são mesmo as Cantigas em suas modalidades; enquanto a prosa apresenta as Novelas de Cavalaria.

A poesia desta época compõe-se basicamente de cantigas, geralmente com acompanhamento de instrumentos (alaúde, flauta, viola, gaita etc.). Quem escrevia e cantava essas poesias musicadas eram os jograis e os trovadores. Estes últimos deram origem ao nome deste estilo de época português.

Mais tarde, as cantigas foram compiladas em Cancioneiros. Os mais importantes Cancioneiros desta época são o da Ajuda, o da Biblioteca Nacional e o da Vaticana.

As cantigas eram cantadas no idioma galego-português e dividem-se em dois tipos: líricas (de amor e de amigo) e satíricas (de escárnio e mal-dizer).

Do ponto de vista literário, as cantigas líricas apresentam maior potencial pois formam a base da poesia lírica portuguesa e até brasileira. Já as cantigas satíricas, geralmente, tratavam de personalidades da época, numa linguagem popular e muitas vezes obscena.
Trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e cantigas são as poesias cantadas. A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral, termo que designava igualmente o seu estatuto de profissional (em contraste com o trovador).
 A mentalidade da época baseada no teocentrismo serviu como base para a estrutura da cantiga de amigo, em que o amor espiritual e inatingível é retratado.As cantigas, primeiramente destinadas ao canto, foram depois manuscritas em cadernos de apontamentos, que mais tarde foram postas em coletâneas de canções chamadas Cancioneiros (livros que reuniam grande número de trovas). São conhecidos três Cancioneiros galego-portugueses: o "Cancioneiro da Ajuda", o "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa" (Colocci-Brancutti) e o "Cancioneiro da Vaticana". Além disso, há um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X de Leão e Castela, O Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de Pina, Fernão Lopes e Gomes Eanes de Zurara e as novelas de cavalaria, como a demanda do Santo Graal.
Classificação das cantigas
Cantigas Lírico-Amorosas
Cantigas Satíricas

A cantiga de amor

O cavalheiro se dirige à mulher amada como uma figura idealizada, distante. O poeta, na posição de fiel vassalo, se põe a serviço de sua senhora, dama da corte, tornando esse amor um objeto de sonho, distante, impossível.Mas nunca consegue conquistá-la,porque tem medo e tambem porque ela rejeita tua canção.

A cantiga de amigo

São cantigas de origem popular, com marcas evidentes da literatura oral (reiterações, paralelismo, refrão, estribilho), recursos esses próprios dos textos para serem cantados e que propiciam facilidade na memorização. Esses recursos são utilizados, ainda hoje, nas canções populares.
Este tipo de cantiga, que não surgiu em Provença como as outras, teve suas origens na Península Ibérica. Nela, o eu-lírico é uma mulher (mas o autor era masculino, devido à sociedade feudal e o restrito acesso ao conhecimento da época), que canta seu amor pelo amigo (isto é, namorado), muitas vezes em ambiente natural, e muitas vezes também em diálogo com sua mãe ou suas amigas.

A cantiga de escárnio

Em cantiga de escárnio, o eu-lírico faz uma sátira a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As cantigas de escárnio (ou "de escarnho", na grafia da época) definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambiguidades, trocadilhos e jogos semânticos, em um processo que os trovadores chamavam "equívoco"

A cantiga de maldizer

Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de maldizer traz uma sátira direta e sem duplos sentidos. É comum a agressão verbal à pessoa satirizada, e muitas vezes, são utilizados até palavrões. O nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado
EXERCÍCIOS
1 – Procure os principais autores do trovadorismo.
2- Copie fragmentos das cantigas.
Todo conteúdo foi retirado do endereço: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trovadorismo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

MEMORIAL DA LITERATURA

AMIZADE!!!

Amizade de verdade, é para toda hora,
Hora boa, hora ruim...
Amigo é pra essas horas assim.

Pense em seu melhor amigo,
Pense se ele é desse jeito...
Lembre se ele luta com você,
Até em seus pesadelos.

Isso eu tenho certeza,
Não tenho vergonha de afirmar...
Amigo desse jeito,
É difícil de encontrar.

Veja se tem um amigo,
Guarde ele em seu coração...
Não perca esse amigo,
Ter amigo é muito bom.

Autor: Filipe Michael

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MEMORIAL DA LITERATURA

AH!!! JANAINA!!!

Quando olho para ti,
Vejo uma estrela a brilhar...
Uma estrela tão brilhante,
Que nem o sol pode apagar.


Cabelos tão lindos,
Olhar tão fixante...
Mãos tão delicadas,
Curvas tão arrasantes.

Que seus desejos se realizem
E de sua paixão também...
Que possam ficar juntos
E juntos fiquem bem.

Agora encero esse poema.
Bem raciocinado,
Escrito pensando em ti...
Mas lembrando de seu namorado.


Autor: FELIPE MICHAEL

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Faça a Concordância Correta rasurando o termo incorreto.

01. Tenho [bastante / bastantes] razões para julgá-lo.
02. Viveram situações [bastante / bastantes] tensas.
03. Estavam [bastante / bastantes] preocupados.
04. Acolheu-me com palavras [meio / meias] tortas.
05. Os processos estão [incluso / inclusos] na pasta.
06. Estas casas custam [caras / caro].
07. Seguem [anexa /anexas] as faturas.
08. É [proibido / proibida] conversas no recinto.
09. Vocês estão [quite / quites] com a mensalidade?
10. Hoje temos [menas / menos] lições.
11. Água é [boa / bom] para rejuvenescer.
12. Ela caiu e ficou [meio / meia] tonta.
13. Elas estão [alerta / alertas].
14. As duplicatas [anexa / anexas] já foram resgatadas.
15. Quando cheguei era meio-dia e [meia / meio].
16. A lealdade é [necessária / necessário].
17. A decisão me custou muito [caro /cara].
18. As meninas me disseram [obrigada / obrigadas].
19. A porta ficou [meia / meio] aberta.
20. Em [anexo / anexos] vão os documentos.
21. É [permitido / permitida] entrada de crianças.
22. [Salvo / Salvos] os doentes, os demais partiram.
23. As camisas estão [caro / caras].
24. Seu pai já está [quite / quites] com o meu?
25. Escolhemos as cores mais vivas [possível / possíveis].
26. É [necessário / necessária] muita fé.
27. É [necessário / necessária] a ação da polícia.
28. A maçã é [boa / bom] para os dentes.
29. [Excetos / Exceto] os dois menores, todos entram.
30. A sala tinha [bastante / bastantes] carteiras.
31. Eram moças [bastante / bastantes] competentes.
32. Suas opiniões são [bastante / bastantes] discutidas.
33. João ficara a [sós / só].
34. É [proibido / proibida] a entrada neste recinto.
35. Bebida alcoólica não é [boa / bom] para o fígado.
36. Maçã é [bom / boa] para os dentes

TODO CONTEÚDO FOI RETIRADO DO ENDEREÇO:http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/53762